Lançado em setembro no Japão, em Osaka, e na Austrália, em Chadstone, bem como em Itália através das flagships de Veneza e Roma (Piazza di Spagna), o projeto acaba de ser implementado em Paris, incluindo na sua lista de lojas virtuais o seu prestigiado endereço nos números 3/5 da rue du Faubourg Saint-Honoré, que alberga as suas coleções de acessórios e de pronto-a-vestir feminino e masculino.
Entrando na plataforma virtualboutique.dolcegabbana.com, o visitante clica no seu destino de eleição entre os disponíveis no momento (os diversos endereços não são apresentados todos ao mesmo tempo, mas de forma intermitente).

O sistema permite que o cliente se movimente e visualize a loja a 360 graus. Ao clicar nas pastilhas colocadas sobre a mercadoria, pode aceder à fotografia e à ficha de produto detalhada. A partir daí, o cliente pode marcar uma consulta com um vendedor, através de um e-mail, para obter mais informações sobre o artigo que lhe interessa. Também pode agendar uma visita virtual acompanhada por um vendedor real por telefone ou videochamada.
Os fundadores e criadores da marca, Domenico Dolce e Stefano Gabbana, esperam ter encontrado uma solução para o confinamento com este novo formato de compra, que deverá ser implementado noutras lojas em todo o mundo. A ideia, como explica a marca em comunicado, é “oferecer ao cliente a possibilidade de mergulhar no universo da marca onde quer que se encontre e a qualquer momento através de um tour virtual a 360 graus em algumas das suas melhores boutiques“.
Abolir fronteiras, aproximando pontos de venda distantes e inacessíveis em tempos de pandemia, já é possível graças à tecnologia. Assim como manter a relação entre a marca e o consumidor, que ainda é uma das melhores formas de envolver o cliente. A única desvantagem é a fórmula não permitir que o produto seja adquirido diretamente neste site dedicado, limitando assim a fluidez da experiência.
Fonte | Fashion Network